terça-feira, 30 de outubro de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
sábado, 30 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
Orfeão do Sport Lisboa Benfica
O ORFEÃO DO BENFICA É UM GRUPO,COMPOSTO
POR MEIA CENTENA DE PESSOAS, DE TODAS AS
IDADES.TODAS ELAS APTAS PARA CANTAR, TODO O TIPO DE MÚSICA!
O Orfeão do benfica tem mais de 50 anos de existência..!
quarta-feira, 23 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
Sozinho em Casa-Casimiro Garcia
Estendo calças no estendal
Estrelo ovos na frigideira
Ouço piar um pardal
Trago lenha prá lareira.
Ponho roupa no tambor
Na máquina para lavar
Pula e range com rancor
Fica a cozinha num mar.
Vejo velhota a cavar
Um puto preto a correr
Cão da vizinha a ladrar
Mulher na escada a varrer.
Gato a arranhar o sofá
Bata ao lume a cozer
O telefone a tocar
E não querer atender.
Tocam campainha de porta
Batem sola de sapato
Canto baladas e opera
Mais valia estar calado.
O condómino narigudo
Que detesta o meu cantar
Põe o rádio alto agudo
Com música pimba a tocar.
Pinto quadros à janela
Vejo mulher a fumar
Água a ferver na panela
Para meus pés escaldar.
Vejo passar duas velhas
Me fitam dizem olá !?..
Finjo, não olho para elas
Porque pregam o Jeová.
Ouço picada no vidro
À janela eu fui espreitar
Vi um passarinho ferido
Combalido a amargar.
Cuidei dele com cautela
Depressa recuperou
Esgueirou-se à janela
Bateu asas e voou! …
Dou um safanão no gato
Me massacra o seu miar
Lanço-lhe no prato um petisco
Para o fazer calar.
É felino, feio e malandráço
Cinzento e rafeiroso
Dá por nome de Picasso
É gordo e pouco jeitoso.
Come bife de peru
Lambe-se e diz miau miaú
Pra completar o menu
Bebe a água do bacalhau.
No quintal do meu vizinho
Um bancário reformado
No canteiro eu busco erva
Para o meu gato engasgado.
Favas couves e nabiças
A velha está a cavar
Um preto pegando a picha
Para no faval mijar.
Ligo a televisão, sou trouxa
Passo de, canal em canal
Vejo a cara do Goucha
É mesmo coisa de azar! …
É mesmo de gente louca
Estendem lençol no estendal
Tapam-me a janela toda
E não posso ver o mar.
Tenho vontade de rasgar
O lençol dependurado
Par as minhas mãos não sujar
Deixo-o estar embandeirado.
O Pamplinas faz-me exultar
Cantinflas me divertir
O Charlot me faz chorar
Mister Beean mijar a rir! …
Faço pasteis e panquecas
Moelas e caracóis
Faço do bacalhau punhêtas
Rabanadas e rissóis.
Alface faz bem as nervos
Alho à hipertensão
Cenoura faz bem aos vesgo
Pau de Cabinda à tesão.
A cama do narigudo
Eu nunca a ouvi ranger
A mulher teve bebé
Duvido ser filha dele.
Não como espetada grelhada
Pisa, lasanha ou fritos
Carne de vaca guisada
Dobrada com grão de bico.
Como salada de agrião
Faz muito bem a quem canta
Bebo chá de hipericão
Para afinar a garganta.
Os meus amigos cantores
Uns cantam em FA, outros em DO
São como os músicos de bandas
Não são de uma banda só.
Quando me cruzo na escada
Com um vizinho a passar
Mas que grande estopada
Ter de os cumprimentar.
Não tem rampa para manco
Nem elevador para subir
Não tem mesa nem tem banco
Nem escarrador para cuspir.
O meu vizinho pencudo
Que arruma mal o seu popó
Respinga finge ser surdo
Ou tem tara ou é tótó.
A minha rua das rosas
Teve-as talvez no passado
Com construções tão manhosas
Deviam de ter murchado.
O Romeno armou tenda
No pátio para acampar
Deita-se depois da merenda
Que até guincha a ressonar.
Minha vizinha de frente
Vem para a varanda fumar
Fecha a janela de repente
Quando me ponho a cantar.
Vou terminar esta prosa
Limpar a trampa do gato
Escovar-lhe o pelo e a choça
E cantar baixinho um fado.
CASIMIRO GARCIA
CASIMIRO GARCIA
quarta-feira, 21 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Cai Doce Neve - Casimiro Garcia
Cai doce neve.Tu não vais estár cá, esta tarde.Cai doce neve.E eu vou morrer de saudade.Sofrirei fremente.Triste sortilégio.De um amor ausente.Desditoso desejo.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Pensar para não pasmar!
Pensar para não pasmar!
Eu sou o que sou, mas gostaria de ser aquilo que não sou!...,mas aquilo que procuro, outros são e não se dão e então!?..., resta a ilusão!..., mas que grande confusão!… , para ser, o não sei quê?! Talvez tentar o porquê de tanta confrontação. O homem está sempre em confusão batendo-se por tudo e por nada até chegar à jornada e não atingir a peugada da razão, para entender que a labuta desta vida de puta, não valeu nem um tostão e só lhe resta as tábuas de um caixão, se a ele tiver direito, porque pode ir desta a eito, para o céu lá nos confins voando muito a preceito, por mando dum mandarim nas asas de uma andorinha ou na ponta de uma sombra de um bando de pardais, “esta já está a mais! “, mas se chegar ao destino, que dizem ser o alem ,onde está a minha mãe! Ai que saudades eu tenho dessa bela criatura que me deu tanta ternura. e se eu a encontrar, vou-me a ela a abraçar, como fiz em pequenino,"mas que saudades eu tenho! de ter sido o que fui, porque se tivesse sido o que não sou talvez me chamaria Rui e como não foi enfim...Foi assim! , que me chamo Valentim.
Casimiro Garcia
Eu sou o que sou, mas gostaria de ser aquilo que não sou!...,mas aquilo que procuro, outros são e não se dão e então!?..., resta a ilusão!..., mas que grande confusão!… , para ser, o não sei quê?! Talvez tentar o porquê de tanta confrontação. O homem está sempre em confusão batendo-se por tudo e por nada até chegar à jornada e não atingir a peugada da razão, para entender que a labuta desta vida de puta, não valeu nem um tostão e só lhe resta as tábuas de um caixão, se a ele tiver direito, porque pode ir desta a eito, para o céu lá nos confins voando muito a preceito, por mando dum mandarim nas asas de uma andorinha ou na ponta de uma sombra de um bando de pardais, “esta já está a mais! “, mas se chegar ao destino, que dizem ser o alem ,onde está a minha mãe! Ai que saudades eu tenho dessa bela criatura que me deu tanta ternura. e se eu a encontrar, vou-me a ela a abraçar, como fiz em pequenino,"mas que saudades eu tenho! de ter sido o que fui, porque se tivesse sido o que não sou talvez me chamaria Rui e como não foi enfim...Foi assim! , que me chamo Valentim.
Casimiro Garcia
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